
Nos dias em que vivemos, com o avanço dos meios de comunicação, um novo panorama foi formado: o da intercomunicação entre os povos, suas culturas e seus costumes. Foram os meios de comunicação de massa, que fizeram com que as diferentes culturas pudessem ser reconhecidas e abalaram as barreiras entre o erudito e popular e também a definição da cultura sob a ótica européia. Desta maneira, pudemos conhecer diferentes tradições, novas estéticas e materiais, tomando conhecimento da pluralidade do mundo e aplicando isso em nossos campos de trabalho, inclusive na moda. Não dava mais para ficar indiferente às diversas referências, que de partes diferentes do mundo incrementavam a nossa noção de cultura.
A informática e web vieram então, arrematando esse processo, na medida em que instaurou uma nova linguagem na comunicação. Com os hipertextos, imagens, sons e textos se aglutinam sendo comandados pelo expectador (internauta), que escolhe o caminho a seguir. Assim, a cultura ganhou um trânsito maior, chegando aos lugares mais remotos e podendo ser explorada de acordo com a vontade do pesquisador, ao contrário da televisão, que coloca um formato determinado homogeneizando a recepção do telespectador, já que ele está sujeito ao que ela mostra.
Todo esse desenvolvimento afetou as relações entre as pessoas e também nos setores econômico e político. As relações produtivas ganham novos rumos. Produtos são feitos, exibidos e vendidos de maneira diferente. A mídia torna-se uma grande propulsora de setores da economia e também se sustenta através deles. Novos cargos são criados a fim de orientar essa relação. E o mercado consumidor não conhece mais as barreiras geográficas podendo tomar conhecimento de produtos e até comprá-los pela Internet .
A moda é um exemplo excelente de toda essa situação que se desenha. Como um reflexo da cultura mundial, que é um misto de “n” culturas que se mesclam, se confrontam e se completam, ela carrega toda essa contemporaneidade nos seus produtos, na sua forma de exibição e de venda. Já não podemos mais pensar em suas relações estaticamente, e nós, como trabalhadores desta área, precisamos nos cercar de conhecimentos e não nos privar das discussões, sempre proveitosas, de temas como esse.
Ref. bibliográfica: Mídia e Moda – Titita Motta, Vertigem Pendular – Juan Droguett e Cultura Midiática – Lúcia Santaella
2 comentários:
marianna, muito legal seu blog! te adicionei. bjs, simone
obrigada,
estou sempre passeando pelo seu!
bjos
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