
Quem foi Frida Kahlo?
Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias
Aos seis anos contraiu poliomelite, o que a deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu múltiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste acidente fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".
Em 1929 casa-se com Diego Rivera, seu grande amor. A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros. Ela também pintou suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor por Diego Rivera.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade".
Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.
Frida Nasceu em 1907 no México, mas gostava de declarar-se filha da revolução ao dizer que havia nascido em 1910. Sua vida sempre foi marcada por grandes tragédias
Aos seis anos contraiu poliomelite, o que a deixou coxa. Já havia superado essa deficiência quando o ônibus em que passeava chocou-se contra um bonde. Ela sofreu múltiplas fraturas e uma barra de ferro atravessou-a entrando pela bacia e saindo pela vagina. Por causa deste acidente fez várias cirurgias e ficou muito tempo presa em uma cama.
Começou a pintar durante a convalescença, quando a mãe pendurou um espelho em cima de sua cama. Frida sempre pintou a si mesma: "Eu pinto-me porque estou muitas vezes sozinha e porque sou o assunto que conheço melhor".
Em 1929 casa-se com Diego Rivera, seu grande amor. A sua vida com o marido sempre foi bastante tumultuada. Diego tinha muitas amantes e Frida não ficava atrás, compensava as traições do marido com amantes de ambos os sexos. A maior dor de Frida foi a impossibilidade de ter filhos (embora tenha engravidado mais de uma vez, as seqüelas do acidente a impossibilitaram de levar uma gestação até o final), o que ficou claro em muitos dos seus quadros. Ela também pintou suas angustias, suas vivências, seus medos e principalmente seu amor por Diego Rivera.
Os seus quadros refletiam o momento pelo qual passava e, embora fossem bastante "fortes", não eram surrealistas: "Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, só pintei minha própria realidade".
Frida contraiu uma pneumonia e morreu em 1954 de embolia pulmonar, mas no seu diário a última frase causa dúvidas: "Espero alegremente a saída - e espero nunca mais voltar - Frida". Talvez Frida não suportasse mais.

Algumas obras

As cores de Frida
Para exprimir suas idéias e sentimentos, Frida Kahlo desenvolveu uma linguagem pictórica pessoal com vocabulário e sintaxe própria. Usou símbolos, que uma vez decodificados, nos permitem conhecer mais a respeito de sua obra.
Os trabalhos de Frida devem ser vistos como resumos metafóricos de experiências concretas. O rico imaginário que, abunda nos trabalhos de Frida Kahlo provém, primeiro que tudo da arte popular mexicana e da cultura pré-colombiana. Ela recorria a tradições que até hoje continuam a florescer no dia a dia mexicano.
O México é um país de cores fortes, de festas populares muito alegres, de uma religiosidade profunda, que herdou o temperamento quente dos colonizadores espanhóis e as raízes dos índios, os primeiros habitantes do mais latino dos países da América do Norte. Essa mistura resultou num jeito vibrante de misturar flores, cores, elementos da cultura popular que identificamos na obra da artista.
Apesar de muitos de seus trabalhos conterem elementos surreais e fantásticos não podemos chamá-los surrealistas, pois ela não chega a libertar-se completamente da realidade em nenhum deles. Nos seus trabalhos dá se a fusão entre o fato e ficção, com se fossem dois componentes de uma só realidade.
Apesar dos primeiros retratos e outras pinturas feitas por Frida terem influência européia, posteriormente eles se diferem bastante e revelam uma clara tendência ao mexicanismo.
Havia nesta época um movimento de reforma cultural que tinha como objetivo alcançar direitos iguais e integração cultural para a população índia e restabelece uma cultura mexicana própria. Os artistas, que até então tinham sentido a degradação da antiga imitação convencional de modelos europeus, procuravam uma arte mexicana independente, livre de qualquer postura acadêmica.Definiram o regresso às raízes da nação e ao restabelecimento da arte popular mexicana. Frida faz parte deste grupo de artistas e intelectuais. Ela coloca em sua obras raízes da cultura mexicana, declarando-se mestiça, uma verdadeira mulher mexicana. Nas suas pinturas a flora e a fauna de seu país estão representados: cactos, plantas das florestas primitivas, papagaios, macaco, rochas vulcânicas...
Este mundo mexicano é pintado com cores quentes e naturais. As cores da bandeira mexicana também são freqüentemente encontradas em suas obras: o branco, verde e vermelho. Outras cores como o marrom, o azul, o amarelo também são significativas para mostrar a intenção da artista. Seus quadros são o reflexo de seu estado emocional, podendo ser amigáveis e brilhantes, quando queria representar uma atmosfera positiva e fresca ou fechadas, quando queria passar uma atmosfera de dor e sofrimento.
O mais importante na análise dos quadros desta singular mulher é o entendimento de sua postura passional, engajada, nacionalista, sofredora. Sendo assim, as cores de Frida são parte deste mundo complexo representados em seus quadros. Fortes, dramáticas e significativas as cores nos fazem entender um pouco mais da carga emocional contida nos trabalhos de Frida Kahlo.

Acima, página de seu diário:
Para ela amarelo significava loucura. O verde tépida e boa luz. O vermelho "Sangue, talvez, quem sabe!"
Frida Kahlo e a Moda

Os trajes de Frida sempre despertaram muito interesse em diversas épocas. Frida se vestia com vestidos típicos, uma maneira de mostrar seu comprometimento com a cultura de seu país e uma maneira de mostrar sua personalidade forte e também de mostrar feminilidade. Seus adornos e penteados compunham uma figura folclórica, quase lúdica.
Diversas têm sido a influência de sta pintura nos trabalhos de estilistas. Schiaparelli já havia se encantado com Frida e Jean Paul Gautier inspirou-se na artista para desenvolver sua coleção em 1998. Além disso várias outras pequenas manifestações no mundo da moda fazem referência à artista.
2 comentários:
Realmente uma personagem fascinante! Com um histórico de vida interessante e muito rico!! O seu blog é muito informativo. Pesquei uma dica de livro de seu blog e postei no meu!
A frida é um exemplo de força.
Ela disse não à depressão muitas vezes.
Expressava-se por meio de suas criações.
Ainda serve de inspiração a muitos designers...
E quanto ao blog mariana, tá de parabéns... concordo com o francisco aí de cima...
Além da moda... informação.
:)
Beijos
dri_nk
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