27.4.11

Das passarelas para as ruas

O que vestimos é carregado de nossa personalidade. Usamos a vestimenta como uma forma de expressão e, mesmo quando não queremos comunicar muito através do nosso look, as nossas escolhas não deixam de constituir indícios do que somos.

Quando na passarela, as peças carregam a intençao do estilista ao criá-las. Possuimos, no ato do desfile, o primeiro contato o universo do criador. Segundo Cristiane Mesquita, “estas apresentações convocam afetos e provocam uma explosão de sentidos, convidando espectadores a adentrar enredos e vislumbrar paisagens.” O cenário, a música, o styling, a maquiagem, tudo parte de um constructo para que determinada idéia seja transmitida.
É a representação do imaterial, se considerarmos o conteúdo simbólico da coleção.

Daí, as peças ganham as vitrines, onde também são dispostas de maneira a reinterar o tema/idéia proposto pela coleção o e estilo da marca.

Mas é só no momento em que ganha as ruas, e os consumidores finais se apropriam das peças, que a moda faz seu espetáculo. Aí as possibilidades são infinitas e também particulares. A roupa será reinventada por quem a veste, será carregada de identidade , irá interagir com o meio e com a cultura dos locais por onde transitar.
Neste momento podemos ver as verdadeiras imagens de moda, estilos inspirados e que inspiram outras pessoas.




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